0 GRUNGE
O chamado rock de Seattle que fez muito sucesso nos anos 90 foi considerado pela crítica como um dos movimentos mais impactuantes e revolucionários dos últimos anos. No entanto, tal imprensa, no mundo inteiro, criou muitos mitos a respeito desse cenário musical, que na verdade não foi assim tão revolucionário nem genial como tanto se alardeou.Sua verdadeira história consiste num cenário regional de rock, no noroeste dos Estados Unidos, na Seattle que havia lançado ao mundo o guitarrista Jimi Hendrix.
O cenário que com o tempo ganhou o nome de grunge remete ao final dos anos 70, quando vieram grupos como Green River e Screaming Trees. No final dos anos 80, o cenário já estava mais ou menos esboçado, com Nirvana, Mudhoney, Soundgarden e o veterano Screaming Trees. Depois vieram o Alice In Chains e o Mother Love Bone, que acabou perdendo o vocalista Andrew Wood, vítima de overdose de drogas, em 1990.
O Mother Love Bone já havia surgido de uma cisão do Green River, cuja outra parte gerou o Mudhoney. Com a tragédia, os remanescentes do Mother Love Bone procuraram outro vocalista e, encontrando o surfista Eddie Vedder, formaram o Pearl Jam.
O Nirvana foi o maior sucesso do cenário, tendo seu segundo álbum, Nevermind, de 1991, tirado até Michael Jackson e Guns N’Roses dos altos postos da parada da Billboard. O ranking de popularidade era seguido pelo Pearl Jam, e depois pelo Alice In Chains e Soundgarden. O Mudhoney seria o grupo cult.o Grunge, que impulsionado pelo rock, influenciou a moda e o comportamento dos adolescentes com seu estilo despojado de calças/ bermudões largos e camisas xadrez da região de Seattle, berço destes músicos. A camisa xadrez, aliás, foi uma verdadeira coqueluche presente mesmo nos armários dos rapazes mais tradicionais, os mauricinhos.
0 Tempos de crise: Anos 30.
Após uma década de euforia, a alegria dos “anos loucos” chegou ao fim com a crise de 1929.
A queda da Bolsa de Valores de Nova York provocou uma crise econômica mundial sem precedentes. Milionários ficaram pobres de um dia para o outro, bancos e empresas faliram e milhões de pessoas perderam seus empregos.
Em geral, os períodos de crises não são caracterizados por ousadias na forma de se vestir. Diferentemente dos anos 20, que havia destruído as formas femininas, os 30 redescobriram as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias.As saias ficaram longas e os cabelos começaram a crescer.
Os vestidos eram justos e retos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, materiais mais baratos passaram a ser usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.
O corte enviesado e os decotes profundos nas costas dos vestidos de noite marcaram os anos 30, que elegeram as costas femininas como o novo foco de atenção. Alguns pesquisadores acreditam que foi a evolução dos trajes de banho a grande inspiração para tais roupas decotadas.
A moda dos anos 30 descobriu o esporte, a vida ao ar livre e os banhos de sol. Os mais abastados procuravam lugares à beira-mar para passar períodos de férias. Seguindo as exigências das atividades esportivas, os saiotes de praia diminuíram, as cavas aumentaram e os decotes chegaram até a cintura, assim como alguns modelos de vestidos de noite.
A mulher dessa época devia ser magra, bronzeada e esportiva, o modelo de beleza da atriz Greta Garbo. Seu visual sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e pó de arroz bem claro, foi também muito imitado pelas mulheres.
Aliás, o cinema foi o grande referencial de disseminação dos novos costumes. Hollywood, através de suas estrelas, como Katharine Hepburn e Marlene Dietrich, e de estilistas, como Edith Head e Gilbert Adrian, influenciaram milhares de pessoas.Alguns modelos novos de roupas surgiram com a popularização da prática de esportes, como o short, que surgiu a partir do uso da bicicleta. Os estilistas também criaram pareôs estampados, maiôs e suéteres. Um acessório que se tornou moda nos anos 30 foram os óculos escuros. Eles eram muito usados pelos astros do cinema e da música.
Gabrielle Chanel continuava sendo sucesso, assim como Madeleine Vionnet e Jeanne Lanvin. A surpreendente italiana Elsa Schiaparelli iniciou uma série de ousadias em suas criações, inspiradas no surrealismo. Outro destaque é Mainbocher, o primeiro estilista americano a fazer sucesso em Paris. Seus modelos, em geral, eram sérios e elegantes, inspirados no corte enviesado de Vionnet. Assim como o corpo feminino voltou a ser valorizado, os seios também voltaram a ter forma.
A mulher então recorreu ao sutiã e a um tipo de cinta ou espartilho flexível. As formas eram marcadas, porém naturais.Seguindo a linha clássica, tudo o que era simples e harmonioso passou a ser valorizado, sempre de forma natural. Os móveis de Jean-Michel Frank e André Arbus traduziam esse neoclassicismo, o auge do gosto pela vida e sua arte. Além disso, o estilo art-déco e a aerodinâmica norte-americana dominaram a década de 30.
Nessa época, o termo prêt-à-porter ainda não era usado, mas os passos para o seu surgimento eram dados pela butique, palavra então muito utilizada que significava “já pronto”. Nas butiques surgiram os primeiros produtos em série assinados pelas grandes maisons.No final dos anos 30, com a aproximação da Segunda Guerra Mundial, que estourou na Europa em 1939, as roupas já apresentavam uma linha militar, assim como algumas peças já se preparavam para dias difíceis, como as saias, que já vinham com uma abertura lateral, para facilitar o uso de bicicletas.
Muitos estilistas fecharam suas maisons ou se mudaram da França para outros países. A guerra viria transformar a forma de se vestir e o comportamento de uma época.
Texto por CLAUDIA GARCIA – Folha de São Paulo (Almanaque Folha)
Texto por CLAUDIA GARCIA – Folha de São Paulo (Almanaque Folha)
A partir de agora, vou começar a postar um pouco da história da moda mundial com referências e fotos com releituras atualizadíssimas. Minha pesquisa de texto, se baseia no Almanaque da Folha(setor de pesquisa do Jornal Folha de São Paulo) e site Comunidade moda.
Beijinhos!
Beijinhos!
0 Os loucos anos 20!
A Primeira Grande Guerra trouxe diversas mudanças. Foi o tempo das inovações tecnológicas, dos automóveis, do rádio, do cinema falado e do jazz. A sociedade da época se modificou, consequentemente, a mulher e a moda também. Elas se estabeleceram melhor na sociedade, começaram a trabalhar fora de casa, a fumar em público (o que era sexy e sinal de status), a praticar esportes e em alguns países conquistaram até o direito a voto.
As atitudes femininas foram refletidas diretamente em suas roupas. As saias, que começaram a perder o comprimento já durante a guerra (por elas terem que trabalhar para sustentar a casa e os filhos, enquanto os homens guerreavam) , encurtaram ainda mais, cobrindo apenas os joelhos. Curtas, elas se tornaram um escândalo para os mais conservadores e por algum tempo aderiram aos vestidos mais longos nas laterais ou mais curtos na frente, na altura dos joelhos, e mais longo atrás, chegando a arrastar no chão (mullet?).
As atitudes femininas foram refletidas diretamente em suas roupas. As saias, que começaram a perder o comprimento já durante a guerra (por elas terem que trabalhar para sustentar a casa e os filhos, enquanto os homens guerreavam) , encurtaram ainda mais, cobrindo apenas os joelhos. Curtas, elas se tornaram um escândalo para os mais conservadores e por algum tempo aderiram aos vestidos mais longos nas laterais ou mais curtos na frente, na altura dos joelhos, e mais longo atrás, chegando a arrastar no chão (mullet?).
Os espartilhos deixaram de ser usados e a silhueta se tornou mais vertical e longilínea. Os vestidos, mais leves e soltos, ganharam formato tubular com a cintura mais abaixo, na altura dos quadris, como um mero adorno.
A liberdade feminina se associava a certa tendência a estética andrógena do momento. As mulheres dos anos 20 possuíam menos curvas, com seios e quadris pequenos. A atenção se voltava aos tornozelos, com meias beges, sugerindo pernas nuas. O toque de feminilidade ficava por conta da boca carmim, da pele branca e das sobrancelhas delineadas a lápis.
Coco Chanel foi a grande estilista da época, sempre inovando na moda. Ela trouxe os cortes retos, os blazers, as capas, os cardigans, os colares compridos de pérolas e as boinas. Coco foi a principal responsável por trazer peças do guarda-roupa masculino para o feminino e por difundir os cabelos curtos, um grande incentivo a moda andrógena do período.
Fonte: Almanaque da folha
0 Militarismo ♥
Em 1940, a Segunda Guerra Mundial já havia começado na Europa. A cidade de Paris, ocupada pelos alemães em junho do mesmo ano, já não contava com todos os grandes nomes da alta-costura e suas maisons. Muitos estilistas se mudaram, fecharam suas casas ou mesmo as levaram para outros países.
É preciso lembrar que o período da guerra – com tantas pessoas morrendo no campo de batalha, e com uma grande restrição de recursos – pedia um visual mais sóbrio. Os tecidos sofreram muitas restrições na época, e era muito difícil encontrar certos tipos. Por isso, havia muitas técnicas para re-aproveitar as roupas, passando produtos que tentavam melhorar seu aspecto. Isto, é claro, não impediu um certo ar de “roupa surrada” que acompanhou a primeira metade da década.
E o estilo militar acabou voltando à moda no inverno 2013, a tendência chega com ares mais românticos, em cores terrosas misturadas ao verde musgo, tachas e fivelas unidas em calças e jaquetas, coturnos e botas.
É preciso lembrar que o período da guerra – com tantas pessoas morrendo no campo de batalha, e com uma grande restrição de recursos – pedia um visual mais sóbrio. Os tecidos sofreram muitas restrições na época, e era muito difícil encontrar certos tipos. Por isso, havia muitas técnicas para re-aproveitar as roupas, passando produtos que tentavam melhorar seu aspecto. Isto, é claro, não impediu um certo ar de “roupa surrada” que acompanhou a primeira metade da década.
E o estilo militar acabou voltando à moda no inverno 2013, a tendência chega com ares mais românticos, em cores terrosas misturadas ao verde musgo, tachas e fivelas unidas em calças e jaquetas, coturnos e botas.
0 Rimbaud, o mito permanente.
O poeta francês, tido como gênio revolucionário, reinventou o amor e a angústia
Se vivesse nos dias de hoje, o poeta Jean Nicolas Arthur Rimbaud seria bombardeado pela mídia e perseguido pela opinião pública, tal qual uma Amy Winehouse. Tido por muitos como a “voz do futuro”, Rimbaud destacou-se pela precocidade e pelo estilo visionário de sua poesia. Lembrado pela escrita agressiva e surtada, pela vida boêmia e por seu relacionamento conturbado com o também poeta Paul Verlaine, Rimbaud abandonou a literatura aos dezenove anos, deixando uma obra que, embora pequena, é significativa e original, e acabou por influenciar diversos poetas das gerações posteriores. Se vivesse nos dias de hoje, notícias como esta seriam comuns nos jornais e sites:
Paris – Aos 18 anos, o poeta francês Arthur Rimbaud se recupera de um dos capítulos mais polêmicos de sua trajetória de bebedeiras e escândalos. Há duas semanas, o agitado envolvimento com o poeta Paul Verlaine culminou no disparo de dois tiros, um deles acertando o punho esquerdo de Rimbaud. Conhecido pelos acessos de raiva em público, pelas noitadas intermináveis e pela parceria amorosa e poética, o casal tornou-se o principal assunto dos tablóides e cadernos de fofoca da Europa.
Apesar de avesso a qualquer tipo de meio de comunicação, Rimbaud aceitou receber a reportagem em sua residência, uma casa simples localizada no subúrbio parisiense. Ainda com o punho enfaixado por causa do incidente com Verlaine, Rimbaud sabe muito bem que todos os seus passos são detalhados, analisados e criticados pela mídia de todos os lugares. O poeta divide opiniões. Para uns, trata-se do grande gênio da poesia de nosso tempo, aquele que fora iluminado pelas contradições e desgraças do mundo e agora escreve compulsivamente em busca de uma saída para si e para os outros. Há ainda os que o enxergam como um adolescente inconsequente que falsifica uma inovação literária, e choca apenas por sua rebeldia.
Rimbaud também prefere se manter longe de festas e rodas literárias (na última que participou, escandalizou os franceses ao debochar dos outros escritores presentes). Nos últimos meses, enquanto frequentavam bares e casas noturnas na periferia de Paris, ele e Verlaine eram perseguidos pelos paparazzi e fãs lunáticos. Há algum tempo, os jornais noticiavam que a relação dos dois passava por momentos delicados, marcados por agressões e brigas homéricas.
De frente para a janela, sentado no único sofá de sua sala de estar praticamente deserta, Rimbaud não parece muito disposto a falar sobre Verlaine. Quando toco no assunto, o poeta é direto: “Eu nunca poderei atirar o Amor pela janela.” Apesar de superficial, o ferimento representa o estopim de uma paixão intensa e violenta. Pergunto-lhe se as notícias a seu respeito o incomodam. Surpreendentemente, Rimbaud confessa: “O meu maior medo é que os outros me vejam como eu os vejo. Imaginar o inferno é ser inferno.” A declaração é inesperada, partindo de uma figura que nunca se conteve em criticar a tudo e a todos.
O interesse pela forma pioneira de Rimbaud escrever provoca curiosidade sobre seu processo criativo. Ele garante que externar seus sentimentos de angústia e confusão não é fácil. “Ao princípio, era apenas um exercício. Escrevia silêncios, anotava o inexprimível. Captava vertigens. Depois, explicava os meus sofismas mágicos com a alucinação das palavras!” Rimbaud é o ícone de uma geração de poetas voláteis e perdidos, que cultivam o álcool e a fuga da realidade.
Sem se preocupar em dominar as perdições e insanidades que coloca no papel, Rimbaud escreve sobre a cidade “monstruosa”, a noite sem fim, as ruínas, os esgotos. O poeta é um voyeur da hipocrisia mundana – e muitas vezes é agente das situações que descreve. “Fico à espera de ser um louco muito perigoso. Trair o mundo seria uma tortura demasiado breve.” Após conhecer o revolucionário francês, a impressão é a de que se trata de alguém em estado permanente de incômodo, exilado de si mesmo.
Questiono Rimbaud sobre seus próximos passos. Ele não cita a poesia, tampouco Verlaine. “Nadar, trincar erva, caçar, fumar, fumar muito; beber licores abrasivos como metal fundente – como faziam os nossos queridos antepassados em volta das fogueiras”, é o que planeja fazer o poeta após a recuperação total de seu ferimento. Todos os interessados em suas profecias acompanharão atentamente cada uma dessas ações. Afinal, eles querem descobrir o segredo daquele que deseja “possuir a verdade numa alma e num corpo.”
Seleção – Poemas de Arthur Rimbaud
Minha boêmia
(Fantasia)
Lá ia eu, de mãos nos bolsos descosidos;
Meu paletó também tornava-se ideal;
Sob o céu, Musa, eu fui teu súdito leal,
Puxa vida! a sonhar amores destemidos!
O meu único par de calças tinha furos.
– Pequeno Polegar do sonho ao meu redor
Rimas espalho. Albergo-me à Ursa Maior.
– Os meus astros no céu rangem frêmitos puros.
Sentado, eu os ouvia, à beira do caminho,
Nas noites de setembro, onde senti qual vinho
O orvalho a rorejar-me a fronte em comoção;
Onde, rimando em meio a imensidões fantásticas,
Eu tomava, qual lira, as botinas elásticas
E tangia um dos pés junto ao meu coração!
A eternidade
Achada, é verdade?
Quem? A Eternidade.
É o mar que se evade
Com o sol à tarde.
Alma sentinela
Murmura teu rogo
De noite tão nula
E um dia de fogo.
A humanos sufrágios,
E impulsos comuns
Que então te avantajes
E voes segundo...
Pois que apenas delas,
Brasas de cetim,
O Dever se exala
Sem dizer-se: enfim.
Nada de esperança,
E nenhum oriétur.
Ciência em paciência,
Só o suplício é certo.
Achada, é verdade?
Quem? A Eternidade.
É o mar que se evade
Com o sol à tarde.
Romance
I
Não se pode ser sério aos dezessete anos.
– Um dia, dá-se adeus ao chope e à limonada,
À bulha dos cafés de lustres suburbanos!
– E vai-se sob a verde aléia de uma estrada.
O quente odor da tília a tarde quente invade!
Tão puro e doce é o ar, que a pálpebra se arqueja;
De vozes prenhe, o vento – ao pé vê-se a cidade, –
Tem perfumes de vinha e cheiros de cerveja...
II
– Eis que então se percebe uma pequena tira
De azul escuro, em meio à ramaria franca,
Picotada por uma estrela má, que expira
Em doce tremular, muito pequena e branca.
Noite estival! A idade! – A gente se inebria;
A seiva sobe em nós como um champanhe inquieto...
Divaga-se; e no lábio um beijo se anuncia,
A palpitar ali como um pequeno inseto...
III
O peito Robinsona em clima de romance,
Quando – na palidez da luz de um poste, vai
Passando uma gentil mocinha, mas no alcance
Do colarinho duro e assustador do pai...
E como está te achando imensamente alheio,
Fazendo estrepitar as pequenas botinas,
Ela se vira, alerta, em rápido meneio...
– Em teus lábios então soluçam cavatinas...
IV
Estás apaixonado. Até o mês de agosto.
Fisgado. – Ela com teus sonetos se diverte.
Os amigos se vão: és tipo de mau gosto.
– Um dia, a amada enfim se digna de escrever-te!...
Nesse dia, ah! meu Deus... – com teus ares ufanos,
Regressas aos cafés, ao chope, à limonada...
– Não se pode ser sério aos dezessete anos
Quando a tília perfuma as aléias da estrada.
Poemas do livro “Poesia Completa”, de Arthur Rimbaud (tradução de Ivo Barroso), editora Topbooks.
0 Golas + golas!
Depois das golas altas, agora quem promete 'esquentar' com muito charme o pescoço de muita gente neste inverno são as golas Peter Pan. Simples, elegantes e versáteis o truque é sempre ter uma peça no armário, além de diferente, fica super descolado! Por isso resolvi juntar ideias para deixar essas golas diferentes e mais estilizadas, com dicas fáceis e um tutorial. É importante dar um toque único e enriquecer ainda mais os detalhes.
Beijos, beijos!
Em looks atuais, aplique sem dó tachas e spikes!
Fica aí então, um tutorial de golas com pérolas!
0 Um pouquinho de história!
Fotografia Histórica - Protesto contra o regime militar (1968). Carlos Scliar, Helio Pellegrino, Clarice Lispector, Oscar Niemeyer, Glauce Rocha, Ziraldo e Milton Nascimento.
Via Hélio Pellegrino
0 Artes sem limites, ainda bem!
A arte contemporânea é construída não mais necessariamente com o novo e
o original, como ocorria no Modernismo e nos movimentos vanguardistas. Ela se
caracteriza principalmente pela liberdade de atuação do artista, que não tem
mais compromissos institucionais que o limitem, portanto pode exercer seu
trabalho sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho
religioso ou político.
Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende
até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este
período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização
em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos
movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas
demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das
vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem
em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma
atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e
do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.
Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter
espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que
abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre
eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos
ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus
principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte
Conceitual; o Minimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte
que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop.
É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte
contemporânea se consolida.
Ela realiza um mix de vários estilos, diversas escolas e técnicas. Não
há uma mera contraposição entre a arte figurativa e a abstrata, pois dentro de
cada uma destas categorias há inúmeras variantes. Enquanto alguns quadros
se revelam rigidamente figurativos, outros a muito custo expressam as
características do corpo de um homem, como a Marilyn Monroe concebida por
Willem de Kooning, em 1954. No seio das obras abstratas também se encontram
diferentes concepções, dos traços ativos de Jackson Pollok à geometrização das
criações de Mondrian. Outra vertente artística opta pelo caos, como a
associação aleatória de jornais, selos e outros materiais na obra Imagem como
um centro luminoso, produzida por Kurt Schwitters, em 1919.
Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos
materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as
inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu
espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas
principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais
importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas
sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos
no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.
0 Inverno colorido pode, por favor!
Chega de preto e branco, vamos colorir esse inverno. As listras são lindas, mas cores são mais! Inverno colorido pode!
0 Não terão vencedores.
A Coreia do Norte aumenta cada vez mais suas ameaças belicistas e desta vez assegurou ter aprovado um teste nuclear contra os Estados Unidos, que reforçou sua defesa no Pacífico em um aparente sinal de que leva a sério as ameaças do regime comunista.
O Exército Popular da Coreia do Norte "examinou e ratificou" a "operação sem piedade de suas Forças Armadas Revolucionárias" contra os EUA, advertiu um oficial, que prometeu usar "meios nucleares de alta tecnologia menores, rápidos e diversificados" no suposto ataque.
Embora a maioria dos analistas siga defendendo que a Coreia do Norte carece de tecnologia para incorporar ogivas nucleares aos seus mísseis, desta vez o novo desafio do regime de Kim Jong-un foi considerado em Washington mais do que um ataque verbal de uma longa campanha de ameaças.
Pyongyang é um perigo "real e claro" para os interesses dos EUA e seus aliados, como Coreia do Sul e Japão, afirmou o secretário de Defesa da Casa Branca, Chuck Hagel, o que levou o Pentágono a anunciar o envio de um sistema antimísseis para a ilha de Guam, no Pacífico.
Conhecido como THAAD (Terminal de Defesa de Alta Altitude), o sistema que os Estados Unidos levarão para a ilha nas próximas semanas é o único até o momento capaz de destruir mísseis de alcance curto e intermediário tanto dentro como fora da atmosfera terrestre.
A Coreia do Norte ameaçou em várias ocasiões atacar a base de Guam, território não incorporado dos EUA que se encontra a cerca de 3.200 km de Pyongyang, e que, portanto, poderia ser alcançado por mísseis norte-coreanos como o Musudan.
Capazes de percorrer cerca de 4.000 km, os Musudan se tornaram as manchetes do dia após ser divulgado que a Coreia do Norte teria transportado para sua costa leste mísseis deste tipo.
A Coreia do Sul e os Estados Unidos acreditam que Pyongyang poderia lançar o míssil por volta de 15 de abril, aniversário do nascimento do fundador do Estado norte-coreano, Kim Il-sung, uma das datas mais importantes deste fechado país caracterizado pelo culto extremado aos seus líderes.
Enquanto isso, a tensão entre os dois vizinhos da península continua alta no complexo industrial de Kaesong, único projeto conjunto de cooperação situado na Coreia do Norte, depois que o regime de Kim Jong-un proibiu, pelo segundo dia consecutivo, o acesso de sul-coreanos ao local.
Um total de 123 empresas da Coreia do Sul lucram em Kaesong ao fabricar produtos com mão de obra barata de cerca de 54 mil operários da Coreia do Norte, cujo governo obtém uma importante fonte de divisas, que dão um alívio parcial para sua combalida economia.
No entanto, sob o argumento que "só fornece benefícios para a Coreia do Sul", Pyongyang ameaçou hoje fechar o complexo e retirar seus trabalhadores do parque industrial.
No plano econômico, após um mês realizando todo tipo de ameaças, a Coreia do Norte começou a gerar um preocupante impacto sobre a bolsa de valores sul-coreana. O Kospi, principal indicador da Bolsa de Seul, teve seu pior fechamento diário desde o começo de 2013, ao perder 1,19%, o que os analistas consideraram uma ressaca pelos riscos geopolíticos representados pelo país vizinho.
Alguns especialistas acreditam que a Coreia do Norte intensificará suas ameaças nos próximos dias após o anunciado reforço defensivo dos EUA no Pacífico, que se une às manobras com fogo real que Seul e Washington realizam em território sul-coreano até final de abril.
Enquanto isso, outras vozes na Coreia do Sul preveem que o regime de Kim Jong-un relaxará em breve seu tom para dar passagem a uma fase de diálogo, e que após demonstrar sua capacidade de intimidação, buscaria partir com alguma vantagem na hora de conseguir concessões de seus "inimigos".
0 Listras, rendas, charme e TOP CROPPED ♥
Direto do túnel do tempo, as blusinhas “cropped”, vem encher nossos corações (e nossa barrigas), de puro charme! É uma mistura sutil de blusa curtinha com saias/shorts/calças de cintura alta. Essa combinação tem pitadas de ousadia, mas pode ficar elegante se usada com sabedoria.
0 Indie ♥
Especial Lollapalooza!
Indie= abreviação de independente. O indie caracteriza-se pela simplicidade, sendo o seu grande lema "o menos é mais"!
0 Bis un Bout: transparência nos pés!
Louboutin apostou nessa tendência. |
"Depois das roupas, a transparência conquistou de vez os pés e promete ser uma das apostas do verão. O responsável pela moda é um dos designers de sapatos mais queridos dos famosos: Christian Louboutin. O conhecido sapato de sola vermelha ganhou versão chamada Bis un Bout, scarpin com laterais transparentes (dá a impressão de que a parte é toda aberta, bem original, no caso), tiras no tornozelo, bico fino, somente com a ponta aparente em tons discretos ou neons. Têm alguns com detalhes em spikes."
Eu particularmente amei, anos 80 de volta nos nossos pés!
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